Abrem-se
de novo as portas deste Museu para evocar a conquista de uma nova medalha nas
Olimpíadas que decorrem por esta altura em Tóquio, e que pelo significado que naturalmente tem ficará perpetuada na história do nosso desporto.
E desta vez foi Patrícia
Mamona que arrecadou a medalha de prata no triplo salto ao chegar aos 15.01
metros, estabelecendo desde logo um recorde pessoal e nacional e que marca a
primeira vez que atleta ultrapassa a barreira dos 15 metros.
A
venezuelana Yulimar Rojas venceu a medalha de ouro com recorde mundial de 15.67
metros, ao passo que a espanhola Ana Peleteiro foi medalha de bronze com 14,87
metros, novo recorde nacional para a Espanha.
Esta
é terceira presença da atleta portuguesa nos Jogos Olímpicos, após o sexto
lugar em 2016 no Rio de Janeiro e do 13.º posto em 2012, em Londres.
«Estou
nas nuvens, sem palavras. Parece tudo surreal. A primeira coisa que me vem à
cabeça é o meu treinador, a minha família e este grande país que é Portugal.
Vinha confiante da qualificação e sabia que este seria um momento especial para
mim. São cinco anos a trabalhar para este momento, 20 anos no triplo salto.
Estou orgulhosa de todos, da reação do público. Disseram que Portugal era um
país pequeno, mas consegue coisas grandes. O apoio dos portugueses foi
fundamental», disse a atleta à RTP.
Na
hora da emoção a atleta de 32 anos disse ainda que «não posso dizer que é um
momento de afirmação para todo o desporto português, mas é para o triplo salto.
O Nelson Évora vai terminar a carreira nestes Jogos Olímpicos. Ele é uma
inspiração para mim. Espero dar continuidade ao que ele tem feito. Sinto-me em
forma, tenho muito para dar. Paris 2024 é daqui a três anos. Mas não quero
pensar muito nisso. Quero desfrutar deste momento e deixar uma mensagem de agradecimento
a todos os portugueses. Que seja um momento de inspiração para todos os que
sonham. Se acreditarem mesmo que conseguem, vão atrás dos vossos sonhos».
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