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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Iuri Leitão torna-se no primeiro português a vencer duas medalhas olímpicas numa só edição dos Jogos

 


Os Jogos Olímpicos de Paris (2024) podem ser considerados como os melhores de sempre em termos de prestação da delegação portuguesa. Desde logo porque até ali nunca Portugal tinha conquistado tantas medalhas numa só edição das Olimpíadas, mas também porque se fez história ao vermos pela primeira vez um atleta luso conquistar mais do que uma medalha na mesma edição. Tal façanha pertenceu ao ciclista Iuri Leitão, que após ter arrecadado a medalha de prata em Omnium, prova de ciclismo de pista, logrou conquistar o ouro olímpico em Madison, juntamente com o seu companheiro de equipa Rui Oliveira, no dia 10 de agosto. A prova de Madison é corrida a pares (como uma estafeta), com 200 voltas à pista do Velódromo de Saint Quentin en Yvelines, sendo que no final Portugal somou 55 pontos, contra 47 da Itália e 41 da Dinamarca, sagrando-se desta forma campeão olímpico desta disciplina do ciclismo de pista. A estratégia da dupla lusa passou por atacar nas últimas 50 voltas e foi o que fizeram. Quem presenciou esta épica jornada do desporto nacional foi o primeiro-ministro Luís Montenegro, que no final disse que «a corrida foi inteligente e excecional». Os dois atletas conquistaram a única medalha de ouro para Portugal em Paris, mas sobretudo arrecadaram a primeira medalha de ouro fora do atletismo.

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Ciclista Iuri Leitão conquista a 30.ª medalha olímpica da história de Portugal

Portugal voltou a ser feliz nas Olimpíadas de Paris de 2024. Depois do judo, foi a vez do ciclismo nos dar uma alegria, o mesmo será dizer, uma medalha olímpica, a 30.ª da nossa história desportiva no que concerne a Jogos Olímpicos. O feito foi alcançado pelo ciclista Iuri Leitão, natural de Viana do Castelo, e que logrou alcançar o segundo lugar e a respetiva medalha de prata em Omnium, prova de ciclismo de pista. Iuri Leitão chegou a Paris ostentando o título de campeão do Mundo da especialidade, conquistado em Glasgow, em 2023, tendo terminado o Omnium – realizado no velódromo Saint-Quentin-en-Yveniles – com 153 pontos, atrás do francês Benjamin Thomas (164) e à frente do belga Fábio van den Bossche (131). O ciclista de 26 anos conquistou assim a primeira medalha para Portugal na pista e a segunda da história do ciclismo português em Jogos Olímpicos, depois de Sérgio Paulinho ter igualmente arrecadado a prata na prova de fundo em Atenas 2004. O trajeto de Leitão até agarrar a medalha não teve início da melhor maneira, já que não foi além do 7.º lugar na corrida "Scratch", somando 28 pontos, classificação essa que iria melhor no evento seguinte. Na corrida "Tempo" o português brilhou a grande altura, alcançando a 2.ª posição, com 38 pontos, sendo apenas batido pelos 40 pontos do belga Fabio van den Bossche. Na corrida de "Eliminação" houve alguma polémica, já que Iúri Leitão não terá ouvido a sineta a avisar que estava a entrar numa volta de eliminação e acabou por somar "apenas" 28 pontos consequentes do 7.º lugar logrado, um resultado que lhe permitiu, no entanto, manter o terceiro lugar da classificação geral à entrada para o derradeiro e decisivo evento. Na corrida por "Pontos", o português foi brilhante e conseguiu o 2.º lugar, que acabaria por ser decisivo para a medalha de prata, atrás do francês Benjamin Thomas, que conquistou o ouro, enquanto o belga Fabio van den Bossche ficou com o bronze.